O que, deixo claro, não é o meu
caso. (Posso ouvir um amém, irmãos?)
O famigerado AC, quando surgiu,
lá no início dos anos 60 foi um grande marco para a independência feminina.
Agora poderíamos, teoricamente, controlar nosso ciclo fértil e saber, mais ou
menos, quando nossos corpos estariam sinalizando um “oie, já estou apto para
ter um feto aqui”.
O que não contávamos era com os
diversos efeitos colaterais. Pois é.
Desde uns quilos a mais e uma dor de cabeça à
trombose e câncer.
Já vi muitos relatos de muitas
mulheres comentando que, quando ingeriram álcool, tomaram antibióticos ou
tiveram diarreia, ele falhou e nove meses depois estava lá a prova vivíssima
dessa falha, chorando e fazendo uén uén...
Claro, como todo remédio, ele tem
seus efeitos colaterais e podem falhar dependendo de alguns fatores, por isso é
sempre gritante a orientação de LEIA A
BULA. Cada indicação (ou contra indicação) varia de marca de AC para marca
de AC. Por isso leia. E como todo remédio, com o uso contínuo de anos, pode
trazer alguns efeitos trágicos, como eu disse lá em cima, sendo trombose,
câncer, alteração hormonal permanente, deformação em fetos, cistos e tumores. Ele é uma bomba de hormônios. É sempre bom entrar em contato com o médico e falar sobre quais são os melhores e piores para cada organismo. Há moças que necessitam do AC; há outras, sem poder imaginar, têm uma "pré-disposição" de ter trombose no futuro (existe exames genéticos que podem indicar isso).
Existem outros métodos
contraceptivos, e um dos que mais vem se popularizando ultimamente é o DIU de
cobre. Ele é uma pecinha que é encaixada no útero e com a entrada dos
espermatozoides, ele [o DIU], ativa uma infecção na área que os mata; ele pode ficar no seu corpo por ANOS e o SUS
oferece gratuitamente, a eficácia dele é de deixar muito AC com inveja, viu!
Tem o diafragma que a galera encaixa lá dentro e tampa o buraquinho do útero
para evitar que os bonitinhos entrem lá e se transformem em bebês. Há quem
recomende a castidade! Mas... Convenhamos, né?
O problema é que muita gente se
liga muito aos métodos contraceptivos para exclusivamente evitar ter bebês. E a
conversa aqui é muito mais profunda: nenhuns desses aí nos protegem de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis,
o nome DST entrou em desuso). Eu tenho para mim que a camisinha é a mais
eficaz, tanto para proteção de gravidez quanto a precaução em relação a nossa saúde.
Há inocência, acredito, em confiar 100-por-cento nesses métodos. O AC pode falhar,
alguém que você transe pode ter uma feridinha nas genitálias, nos dedos ou na
boca e o que tiver que entrar em contato com você e te trazer conseqüências, pode
aparecer e te por em um caminho irreversível.
Nenhum desses métodos é de
completa confiança (99,9% não é 100%),
mas não deixem de usar camisinha. Usem sempre. Ela não atrapalha, ela não
incomoda e ela pode te salvar. Confia. Converse com seus médicos, converse com
a tia da cantina, converse com seus pais, família, tios e tias, informe-se. Vai
lá ao postinho e pede preservativo. Eles dão. De graça. As vezes dão até
caixas! (E até lubrificante...). Muitos métodos são dispensáveis, mas a camisinha não.
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