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sábado, 2 de maio de 2020

Para superar o trauma que a escola nos fez ter

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Eu fiz um post perguntando quais livros nacionais eram os favoritos da galera que ali comentaria, muitos responderam que “gostavam de tal livro, contudo, a escola” meio que os traumatizou no que cerne esse assunto. Não mentirei, eu também tive episódios traumáticos quanto a isso; quer dizer, fui salva no 3º ano do Ensino Médio em que a professora de Literatura conseguiu nos contextualizar de algumas obras ali – e eu conheci a Raquel de Queiroz, a única mulher na lista de leituras obrigatórias de um dos vários vestibulares que eu faria naquele ano. Sem contar que, cursando Letras – Língua e Literatura Portuguesa/Brasileira, eu iria me deparar TODO SEMESTRE (claro, né?) com obras nacionais.

O Ensino Médio pode nos traumatizar de diversas maneiras (relacionamentos, amizades, autoimagem, conflitos pessoais e extras pessoais e por aí vai) e é capaz de tornar o hábito da leitura uma sentença de morte para muitos alunos. Isso é maléfico em diversos níveis, principalmente quando podemos perder o interesse e a oportunidade de conhecer autores incríveis e desconhecer as diversas histórias que eles podem nos contar (alguns nomes para vocês pesquisarem e se encantarem: Lima Barreto, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha, Martha Batalha, Natália Borges e tem uma infinidade desses mais). Pensando nisso, eu separei alguns contos – é o texto que tem começo, meio e fim em uma só leitura, é rápido e que apresenta poucos personagens, tudo o suficiente para ter dimensão da história e saber que rumo ela tomou – de autores brasileiros que conseguem, além de nos entreter, mostrar a profundidade prazerosa da leitura que só a Literatura Brasileira consegue nos conceder.