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sábado, 27 de agosto de 2016

nunca imaginei que seria sonho, mas é

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    Eu ando tendo um sonho muito recorrente. Surpreendentemente, eu sempre acordo triste pois ele não é real. Convenhamos que isso é comum, afinal, sonho quando é sonho, na maioria das vezes, diante do estado do sonhador, é irreal. Mas o que eu quero dizer é que esse sonho não deveria ser um sonho tão desejoso no auge dos meus 18 anos, de jovem solteira no auge da glória universitária.
    Esse sonho é de ser mamãe. OK, ele não é tão recorrente... hoje foi a segunda vez que eu sonhei com isso. E foi uma sensação tão acolhedora, gostosa, boa. Parecia que aquela companhia nunca teria fim, que o riso daquela neném nunca cessaria e o sorriso dela curaria qualquer dor ou ferimento meu.

(essa imagem é tão linda.. fonte: tumblr) 
A primeira vez foi comigo andando por uma rua movimentada a caminho do resultado da consulta do sexo do bebê. Eu estava grávida, acho que era uma barriga de uns seis meses e eu estava falando ou no telefone ou pensando alto. A pauta era o nome da criança. Ainda não tinha escolhido, ao que tudo indicava, para menino, seria Matteo (♡) e para a minha surpresa, eu que sempre tive os nomes para as minhas crias (isso é verdade), eu não tinha SEQUER pensado no nome feminino caso fosse menina - no sonho, é claro. Rapidamente veio Olívia na minha cabeça, mas então rejeitei a ideia, pois Lívia é o nome da cunhada da minha irmã e eu não queria que achassem que era um homenagem?????? Tá bom né. Então, eu acordei. E acordei bem, bem triste. Lembro que no sonho eu estava refletindo o quão gostosa era a sensação da gravidez, sentir a barriga te puxando pra frente, o peso e a pressão no tronco, mas ao mesmo tempo, parecia que eu estava flutuando. Acordei e fiquei triste por saber que eu não estava esperando um neném (ai, gente, eu sei, parece loucura).

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Eu até gosto de tirar fotos, mas...

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Sempre tem um mas, né?
    Fotos, para mim, têm um valor. Não sei se sentimental, material ou só é um valor sem conteúdo. Cismo em guardá-las para mim. Eu gosto de guardar coisas, o que é um belo de um problema. Sentimentos, papéis, pedaços de tecidos, caixinhas de perfumes, tampinhas de garrafas e... fotos.
    As fotos podiam estar feias, com uma péssima iluminação, péssimo enquadramento e qualidade, mas isso era mais antigamente, quando eu tinha os meus 11 ou 12 anos. Eu tirava foto (a maior poker face da história), mas não apagava. Com isso eu posso dizer que foi aí que se tiveram os indícios do início da minha paranoia. "Eu não posso apagar essa foto pois eu nunca vou tirar outra igual", era o que eu pensava - e a memória do meu celular ia acumulando com as minhas horrorosas fotos. Tá, eu me questiono o motivo para manter um monte de imagem feia no meu celular e tento me responder com isso: a foto capturou um momento único e que nunca na vida ele se repetiria. E eu matinha esse momento único (eu fazendo carão com três níveis de testa, cara emburrada, pele oleosa e QUE EU REALMENTE NÃO TINHA GOSTADO DA IMAGEM PROJETADA) pelo único motivo de que aquele segundo foi eternizado. 
    Mas, então, a minha irmã pediu meu celular emprestado e acabou sofrendo um acidente de barco e o telefone virou o meio de comunicação entre os rios em que ela estava. :D
    E eu perdi as fotos. Olhando agora, fico até que surpresa por não ter tido alguma espécie de crise de ansiedade por não ter salvo as fotos. Enfim, foi uma fatalidade do acidente (minha irmã saiu ilesa do capotamento [????] do barco) e que bom não ter tido nenhuma crise de ansiedade PELA PERDA DE FOTO E NÃO PELA ~quase~ PERDA DE UMA IRMÃ. Estou me sentindo meio que um monstrinho agora. 3:)
    Voltando ao início: eu gosto de tirar fotos, contudo, contanto que eu esteja por trás da câmera e não na frente. Ai. Eu não me sinto bem olhando para as fotos, tenho um medo que os olhos sigam direções contrárias, que a minha testa triplique de tamanho, que o meu rosto consiga ficar mais largo que o normal e eu nunca consigo estampar um sorriso verdadeiramente genuíno. E é essa imagem que eu tenho refletida nas fotos em família. :(. Quando são as minhas mil e umas selfies, a parada talvez seja diferente, uma vez que eu tenho as opções de filtros, poses, posições e tudo mais, não é a situação da foto em família que todo mundo tem que se encaixar em volta de algo, ficar bem apertadinho, forçar um sorriso num situação quase que incômoda.

domingo, 7 de agosto de 2016

Leituras de 2016

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Talvez tenham resenha. Talvez não. 
  1.  "Amor amargo", por Jennifer Brown. (Janeiro). ✫.
  2. "Fim", por Fernanda Torres. (Janeiro). ✫.
  3. "Garoto encontra garoto", por David Levithan (Janeiro). ✫.
  4. "Os dois mundos de Astrid Jones", por A.S. King (Janeiro). ½.
  5. "Os bons segredos", por Sarah Dessen. (Fevereiro). ✫.
  6. "Como eu era antes de você", por Jojo Moyes. (Fevereiro). ✫.
  7. "Naomi e Ely e a Lista do Não Beijo", por David Levithan e Rachel Cohn. (Março). ✫.
  8. "Mentirosos", por E. Lockhart. (Março). ✫.
  9. "O Seminarista", por Rubem Fonseca. (Abril). ✫.
  10. "Eleanor e Park", por Rainbow Rowell. (Abril). ½.
  11.  "3096 dias", por Natascha Kampusch. (Abril). ✫.
  12. "A Mais Pura Verdade", por Dan Gemeinhart. (Maio). ✫.
  13. "Azeitona", por Bruno Miranda. (Junho).  ½.
  14. "O Amor nos tempos de #likes", por Pam Gonçalves, Bel Rodrigues e Pedrugo. (Setembro). ✫. 
  15. "Eu me chamo Amanda", por Amanda Guimarães. (Setembro). .

Sobre a Eufemística

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Senta que lá vem textão meio que confuso (e sem revisão hehe):

    Eu sempre gostei de escrever, era minha atividade favorita na Alfabetização, criar frases de acordo com a imagem, amei poder me deparar com uma realidade paralela a minha, entende? Abusar da criatividade. Era tão legal! Aaaah. Podia fazer com que as coisas tão sonhadas por mim, tornassem-se realidade. *cof cof namorar o Kendall do Big Time Rush *. Meu primeiro contato com a escrita (no sentido de criar histórias quase que profissionalmente) eu não sei qual que foi exatamente. Ou foi criando uma fanfic SUPER ULTRA ABSURDA do BTR ou era o roteiro mais sem-pé-nem-cabeça de um filme que eu jurava que iria ganhar o Oscar um dia e eu não queria perder detalhe algum da história, por isso a escrevi da forma mais tosca - porém satisfatória na época - possível.
    Eu sempre gostei de ler e isso foi algo que eu fui notar bem tardiamente. Antes, achava que leitura era exclusiva de romances e livros de histórias fictícias. Maaaaaaaas, em uma análise, vi que eu lia bastante. Não era de ler contos de fadas (mas tive todos os possíveis aqui comigo, é claro <3), mas me alfabetizei praticamente a base dos gibis da Turma da Mônica, lia dezenas de exemplares mensalmente, tanto que a minha coleção é de umas 350 edições, lia alguns livros didáticos das minhas irmãs mais velhas (inclusive um de educação sexual aos sete anos, em que eu aprendi tudo sobre puberdade, vida sexual, prevenção, DSTs e gravidez com uma leitura em uma tarde com esse livro, e eu NÃO me traumatizei, juro).
    E em seguida, um pouquinho mais velha, passei a ler aquelas revistas teens do momento. Atrevida, Capricho, Toda Teen, Atrevidinha (fui assinante por um ano dela!) e mais outras que eu não lembro os títulos, tive dezenas de posteres de artistas que eu não gostava nem um pouco, aliás. Deixei de lê-las por notar que algumas reportagens eram bem toscas ou muito repetitivas, exemplo disso era a Atrevidinha, que no tempo em que eu era assinante, Justin Bierber ou algum artista da Disney era a capa dela a cada três meses. E eu sequer era fã deles.
    Mas quando a minha assinatura acabou, o Big Time Rush foi capa dela. :'D. E eu só comprava essas revistas pois queria ler algo sobre eles. (Ou Harry Potter).  (Ou Glee). Tudo bem, as dicas de roupas eram bem legais, pena que eram de lojas que não tinham aqui em Manaus (e eram muito, muito caras). E as dicas de "como beijar" ou "como conversar com o seu paquera (na minha época não era crush...)" não faziam meu feitio, eu não tinha nem auto estima pra isso e nem interesse, por incrível que pareça.