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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Das coisas boas que 2017 me trouxe

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                2017 foi um ano intenso. Muitas novidades, provas as quais fui submetida, sonhos realizados e vividos. Risos, muito choro e tremendo estresse. Acho que estresse é outra palavra que pode definir esse ano, além de intenso. Por mais lamúrias que eu venha escrevendo neste blog, eu quero que saibam que não foi sobre isso que o meu ano se fez. Esses insistentes desabafos que eu, vez ou outra, faço aqui são só para aquietar minha cabeça... mas a maioria vai paro meu diário, afinal, haja exposição.
                Mas não é só de tristeza que eu quero falar aqui. Eu quero que aqui não seja um portal que eu só use para chorar minhas pitanguinhas e toda vez que abrir no navegador, veja uma enxurrada de tristeza. Não. Aqui não é espaço só para isso, eu hein.
                Enfim, uma listinha de coisas boas que conduziram meu ano:



Arranjei o meu primeiro emprego

E ele durou exatas três semanas.

Consegui a vaga porque eu vi uma postagem de alguma colega minha no facebook falando “quem é de Letras e da Ufam que quer um emprego?”. Lá fui eu. Mandei meu currículo para o e-mail exposto e fui chamada alguns dias depois. Essas coisas funcionam mesmo.

Foi em um escritório jurídico com a chefe mais incrível, escandalosa, competente e compreensiva do mundo, além de ter uma equipe superunida e bem-humorada. Eu não sei exatamente qual era a minha função lá, mas eu ficava arrumando pastas, ajeitando documentos, atendendo telefonemas e outras mil coisas. Foi bem satisfatório tê-lo como primeiro emprego. Tive de sair porque o horário pois, infelizmente, os horários do emprego coincidiram com os da faculdade e não deu como eu poder organizar tudo direito.

Consegui o primeiro estágio também

E foi uma grande porcaria. Equipe desunida, egocêntrica e com uma chefe turista. Era destratada por ser como eu sou – quieta, no meu canto e sem falar com muitas pessoas. Parecia que eu tinha voltado no cenário do bullying do Ensino Médio e aquilo mexeu demais com o meu emocional, até hoje ainda estou abalada.

Tive que cumprir horários em níveis escravos porque, como estágio, eu não podia passar do período estabelecido, mas como lá era uma rede de cursinhos, eu tive que ficar VÁRIAS vezes além do meu horário para poder fazer as matrículas. Tive que me ausentar um dia para poder resolver algumas coisas da faculdade... pra quê! Fui crucificada.
               
Antes de eu faltar, teve uma ocorrência que fez o pessoal da equipe desgostar de mim. Eu não concordei com o fato da chefe reservar uma vaga do curso gratuito para uma patricinha que OBVIAMENTE OSTENTAVA GRANA E TINHA CONDIÇÕES DE PAGAR A PORRA DE UM CURSO PRIVADO. Afinal, tinham várias mães pobres lá chorando de desespero por verem as únicas oportunidades delas, tanto de estudo quanto de trabalho, se esgotarem e não poderem recorrer ao privilégio de poderem pedir uma vaga reservada. Falaram que eu estava sendo injusta porque lá era um local público e todo mundo tinha direito igual. Hm. E falaram do bolsa família pra pobre e que a gente não pode proibir a mulher rica de fazer denúncia contra violência doméstica.

Enfim, eu fiquei lá, fiz todas as minhas coisas ALÉM do prazo (eu faltei um dia, mas fiz tudo direitinho, rápido e eficientemente), ajudei quem tinha chacotado de mim nos grupos do trabalho e cara-a-cara, e ainda fui chamada a atenção por ser educada demais com os alunos de lá!!! Cada uma, viu...

Isso foi bom porque eu saí com a consciência limpa, pois o meu trabalho lá foi feito. Não precisei desmoralizar ninguém, nem “falar a verdade” para acobertar minha incompetência (ui ui ui) e tive a prova de que: é foda esse tipo de ambiente.  

(como é bom reclamar, omg)

Meu sobrinho nasceu

E ele é um garotinho esperto, saudável e INCRIVELMENTE LINDO! <3 o:p="">

Reprovei em Entre a literatura e a história

Isso não deveria ser bom.
Mas eu teoricamente continuo periodizada (e é essa a meta! Uhu!)

E eu me toquei que, mesmo não manjando tanto, eu ainda sou capaz de muita coisa.

Mas essa disciplina eu só vou voltar a fazer quando estiver me formando rsrs. Sufoco!

O conto de fadas
O romance
A paixão
A certeza d’O amor

Concretizou-se para mim. Pude ver, viver e realizar meus sonhos envolvendo o verdadeiro amor. E eu só tenho a agradecer aos envolvidos, isso mesmo, você Moisés. <3 amo="" lindo="" s="" te="">muito, meu esposo
<3 .="" ano="" aqui="" conto="" divulgada="" do="" e="" ela="" enaltecida="" eu="" final="" hist="" merece="" nossa="" o:p="" ria="" ser="" t="">

A faculdade não é tudo isso

E eu estou muito bem com essa certeza.
E o coeficiente não vale porcaria nenhuma.
E eu não preciso estar cercada de pessoas lá para provar o meu valor.


Dos amores, o maior, o próprio

Sempre bom ter em mente isso. Em prova também. Eu concluo isso vendo o caminho que muitas pessoas que eu conheço tão seguindo por falta disso. Queria orientar, mas eu estou distante delas... não sei se isso é bom ou ruim.

Reciclagem
Os cadernos que eu utilizei este ano, lá na faculdade, foram todos feitos com os papéis virgens dos meus cadernos da escola! Ponto para mim.

Sobrevivi a três fucking períodos da faculdade

Universidade Federal. Greve vai, greve vem. E eu aguentei. Três meses de férias para compensar isso.

Currículo

Eu e o esposo entregamos QUARENTE desses no centro. Vinte meu, vinte dele.

Livros

Graças a pessoa que hoje eu chamo de amor da minha vida eu descobri o valor dos livros didáticos e já estou imaginando como montar várias aulas com o auxílio deles. E eu descobri os sebos de Manaus e por isso eu não gastei nenhum dinheiro com livros esse ano <3 o:p="">


E agora nós vamos comer pizza. 

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